Jovem médico em especialização em gastroenterologia atendendo paciente em consultório

A residência médica em Gastroenterologia no Brasil tem duração de dois anos e visa formar especialistas não apenas com capacidade de execução técnica dos procedimentos e atividades gerais associados à área, mas também de desenvolver boa relação interpessoal com os demais profissionais que atuam como pares na mesma equipe de trabalho e com os pacientes e seus familiares. Esse é um dos objetivos gerais do programa do curso, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Estrangeiros podem se especializar em gastroenterologia no Brasil

Assim como ocorre com diversos cursos de pós-graduação, a residência em gastroenterologia no Brasil pode ser feita por médicos formados em instituições de ensino estrangeiras, sejam eles de outras nacionalidades ou não. Basta comprovar a posse de um diploma em Medicina, por meio de documentos oficiais, para se especializar no país. Vale reforçar que médicos estrangeiros não precisam de aprovação em exames como o Revalida ou o Celpe-Bras para estudar em território brasileiro.

Início da residência médica

No primeiro ano de curso, o médico em especialização deve dominar conhecimentos e habilidades básicas da gastroenterologia, como realização de exames físico, geral e específico, formulação e avaliação de hipóteses diagnósticas, solicitação e interpretação de exames e identificação de situações complexas para poder colocá-las como prioridade. É exigido, ainda, neste momento que o gastroenterologista residente consiga identificar precocemente desvios para realizar ajustes nas condutas em curso. 

Mais competências esperadas ao fim do primeiro ano da especialização em gastroenterologia:

  • Dominar o manejo das doenças gastroenterológicas mais frequentes e entender a gravidade de cada quadro para saber o que indicar (internação, atendimento de urgência e emergência, etc.);
  • Identificar as principais causas de doenças gastroenterológicas, como o alcoolismo, infecções virais, exposição a medidas sanitárias ambientais e de higiene precárias, e promover a prevenção de enfermidades pela aderência à vacinação;
  • Acompanhar o paciente da internação até a alta hospitalar, produzir relatório específico para continuidade terapêutica e seguimento clínico;
  • Demonstrar o conhecimento sobre a realização da biópsia hepática, pHmetria esofágica, manometria de esôfago e anorretal e impedanciometria;
  • Analisar as imagens clássicas das doenças mais frequentes em Gastroenterologia, geradas por métodos endoscópicos, de imagem e exame histopatológico.

Conclusão da pós-graduação em Gastroenterologia

Já no segundo e último ano do curso, o médico gastroenterologista em formação deve dominar, ao final do período, todo o conteúdo relacionado à especialidade, como as principais doenças sistêmicas que apresentam sinais ou sintomas gastroenterológicos e o diagnóstico e tratamento das principais afecções gastroenterológicas (hepatites virais, doenças agudas e crônicas do fígado, doenças inflamatórias intestinais, lesões do pâncreas, etc.).

Veja, a seguir, mais tópicos cobrados no segundo ano da residência médica: 

  • Dominar as principais indicações, contraindicações e complicações de medicamentos biológicos na Gastroenterologia;
  • Realizar exame de endoscopia digestiva alta diagnóstica e procedimentos mais simples relacionados;
  • Identificar indicações, contra-indicações, custos e riscos envolvidos nos exames complementares em gastroenterologia;
  • Analisar os princípios da ultrassonografia e realizar paracenteses guiadas;
  • Entender os aspectos gerais dos transplantes hepático, pancreático, de fezes e intestinal (tipos, indicações, gravidade, pós-operatório, complicações);

Conheça a BS School of Biomedicine

No caso dos médicos estrangeiros que desejam se especializar em Gastroenterologia no Brasil, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine, instituição que oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas da medicina. Os cursos funcionam no formato de residência médica, seguem a legislação brasileira, tem parceria de universidades nacionais e são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC), o que te permite fazer a validação do diploma em seu país de origem.

Além disso, os alunos recebem um CRM provisório de médico no Brasil, já que os cursos da BS School of Biomedicine são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Isso os permite atuar em todas as práticas do projeto, nos hospitais em que os cursos estão vinculados. Vale, ainda, destacar que as aulas são presenciais e que a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo (mais de 80% do conteúdo é de prática).