A laparoscopia, ou videolaparoscopia, é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, que consiste na realização de pequenas incisões para a passagem de um laparoscópio (aparelho que une um cabo de fibra ótica fino com uma câmera bem pequena de alta resolução). Dessa forma, o cirurgião consegue visualizar diversos órgãos do paciente, sem a necessidade de fazer cortes grandes, como ocorre nas cirurgias convencionais. Esta técnica moderna é utilizada em diversos contextos, inclusive no campo da urologia.
Laparoscopia é fundamental no tratamento de câncer nos rins e próstata
A laparoscopia urológica é muito útil em diversos casos relacionados ao sistema urinário de homens e mulheres e ao sistema reprodutor masculino, como problemas nos rins, ureteres, bexiga e próstata. Nos casos de câncer nos rins e na próstata, mais especificamente, a laparoscopia é crucial para o sucesso do tratamento, seja na obtenção do diagnóstico precoce, ou durante as demais fases das doenças. Por terem um alto grau de sensibilidade, estas cirurgias se beneficiam muito de um método com precisão acima da média.
Cirurgia minimamente invasiva diminui risco de complicações
Vale ressaltar, ainda, que a laparoscopia, na urologia, permite que o trauma cirúrgico seja muito menor, já que diminui o risco de complicações, como perda de sangue elevada, infecções, dores fortes durante a recuperação e necessidade de transfusão de sangue. Além disso, a tecnologia contribui para que a cicatriz seja significativamente menor e mais discreta, e para encurtar a duração da cirurgia. A recuperação também tende a ser menor, de forma que o(a) paciente pode voltar à rotina normal mais cedo.
Contato com a laparoscopia na residência de Urologia
Na pós-graduação em Urologia no Brasil, o médico em especialização deve desenvolver conhecimento teórico e prático das técnicas envolvidas na cirurgia de laparoscopia. É esperado que o profissional em formação, ao final do primeiro ano do curso, domine o manuseio do equipamento para cirurgias videolaparoscópicas. Já no segundo ano, é esperado que ele domine as bases (indicações e riscos) da videolaparoscopia, assim como a laparoscopia em ausência testicular.
No programa do terceiro e último ano da residência médica, é exigido que o urologista em formação domine uma série de procedimentos laparoscópicos, tais como:
- Correção laparoscópica de refluxo vesicoureteral;
- Ligadura laparoscópica de vasos espermáticos;
- Linfadenectomia pélvica laparoscópica;
- Marsupialização laparoscópica de linfocele;
- Nefrectomia total laparoscópica;
- Ureterolitotomia laparoscópica.
Conheça a BS School of Biomedicine
Inclusive, é interessante destacar que a especialização em Urologia, no Brasil, pode ser feita por médicos formados em instituições de ensino do exterior, sejam eles estrangeiros ou não. Basta apresentar um diploma comprovando a graduação em Medicina em outro país. Certificações como Revalida ou Celpe-Bras não são exigidas para esta finalidade específica. Portanto, se você é médico estrangeiro e deseja se especializar em Urologia no Brasil, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine.
A instituição oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas da Medicina, com cursos que funcionam no formato de residência médica, seguem a legislação brasileira, têm parceria de universidades nacionais e são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC) — o que te permite fazer a validação do diploma em seu país de origem.
Você ainda recebe um CRM provisório de médico no Brasil, já que os cursos da BS School of Biomedicine são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Dessa forma, você atua em todas as práticas do projeto, nos hospitais em que os cursos estão vinculados.
As aulas são presenciais e a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo (mais de 80% do conteúdo é de prática).
Fonte: Ministério da Educação