Especialización en Neurología

A especialização em Neurologia promove o domínio de tudo que envolve o sistema nervoso, seja o central, periférico e autônomo, parassimpático ou simpático. Portanto, trata-se de uma pós-graduação que forma médicos capazes de estipular diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças que afetam esse sistema específico e que geram sintomas neurológicos. No Brasil, o curso é desenvolvido em três anos e pode ser feito também por pessoas formadas em Medicina fora do país.

Metas da especialização em Neurologia

Dentre os objetivos estipulados no programa do curso, vale destacar os seguintes: dominar os conhecimentos em neuroanatomia, neurofisiologia e semiologia neurológica; fazer o manejo dos pacientes em situações de urgência/emergência neurológica; analisar os laudos de exames de neurofisiologia clínica, como eletroencefalograma e polissonografia; e interpretar exames de imagem aplicados nas doenças neurológicas, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom doppler de carótidas e transcraniano.

Início da pós-graduação médica

No início da residência médica, quando o estudante é R1 em Neurologia, ele entra em contato com as principais doenças neurológicas tratadas em clínica e desenvolve o conhecimento teórico e prático para lidar com as urgências clínicas que se estabelecem em ambientes como pronto-socorro, ambulatório e enfermaria. Nesta etapa, já é fundamental dominar a indicação dos exames complementares à investigação diagnóstica.

Mais competências esperadas ao fim do primeiro ano da especialização:

  • Realizar prescrição e plano terapêutico;
  • Dominar a técnica de intubação orotraqueal, acesso venoso periférico e central e suporte avançado de vida;
  • Valorizar a comunicação médico-paciente, incluindo técnicas de comunicação de má notícia;
  • Valorizar os conceitos de distanásia, ortotanásia e cuidados paliativos.

Ano 2 da formação de neurologistas

Já no segundo ano de Neurologia, o aluno entra em contato com temas ainda mais profundos e complexos, como neuroanatomia, neurofisiologia e semiologia neurológica. É cobrado, nessa etapa, saber lidar plenamente com emergências neurológicas, de cefaleia e de doenças cerebrovasculares, e também ter boa noção de traumatismo craniano, traumatismo raquimedular e neuroimagem.

Outros tópicos cobrados no ano 2 da pós-graduação:

  • Manejar o atendimento de pacientes com doenças cerebrovasculares na fase aguda, incluindo indicações de procedimentos neurocirúrgicos;
  • Tratar o paciente com traumatismo cranioencefálico, raquimedular e outras urgências neurocirúrgicas; 
  • Dominar a técnica de coleta de líquido cefalorraquidiano e interpretação de sua análise;
  • Interpretar imagens de tomografias de crânio e coluna, ressonâncias magnéticas de crânio, de coluna e órbitas, e imagens de angiotomografias e angioressonâncias.

Conclusão da especialização em Neurologia

Entrando no terceiro e último ano do curso, os alunos devem aprofundar seus conhecimentos em alguma das sub-áreas da neurologia, como cefaleia, epilepsia, doenças cerebrovasculares, doenças neuromusculares, transtornos do movimento, neuroimunologia, cognição e comportamento. Também é o momento de refinarem sua capacidade de construir diagnóstico, prescrições e plano de tratamento.

Mais temas desenvolvidos no último ano da especialização:

  • Domínio no diagnóstico e tratamento de pacientes com enfermidades cerebrovasculares agudas em unidades de AVC;
  • Interpretar exames de neurofisiologia clínica (eletroencefalografia e eletroneuromiografia);
  • Analisar imagens aplicadas a sub-especialidades da neurologia;
  • Dominar a avaliação de paciente em coma;

Conheça a BS School of Biomedicine

Se você é um médico estrangeiro e deseja fazer pós-graduação no Brasil de Neurologia ou outra área da Medicina, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine. A instituição de ensino oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas da Medicina, com cursos que funcionam no formato de residência médica.

Esses cursos seguem a legislação brasileira, contam com parceria de universidades nacionais e são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC). Portanto, permitem fazer a validação do diploma em seu país de origem.

Você recebe, ainda, um CRM provisório de médico para atuar no Brasil, já que os cursos são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Dessa forma, é possível fazer todas as práticas do projeto nos hospitais em que os cursos estão vinculados.

Não há necessidade de certificações exclusivas mais complicadas, como o Revalida ou o Celpe-Bras. Basta apresentar o diploma oficial de graduação em Medicina obtido no seu país. 

Vale ressaltar, ainda, que as aulas são presenciais e que a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo (mais de 80% do conteúdo é de prática).

Fonte: Ministério da Educação