Jovem médico em especialização em Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica preparando cirurgia

O curso de pós-graduação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista é uma extensão da especialização em Cardiologia, cujo objetivo fundamental é treinar e habilitar médicos cardiologistas para diagnosticar e tratar as doenças congênitas, coronárias e estruturais do coração, assim como as demais afecções do aparelho circulatório. A residência, no Brasil, tem duração de dois anos, segundo o programa divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).

Objetivos específicos do curso de especialização

Quanto às competências específicas esperadas ao fim do curso, vale destacar a intenção de desenvolvimento do médico na prestação de atendimento técnico qualificado, integral e ético ao paciente. Espera-se, ainda, que o aluno aprimore a relação com os pacientes e a integração interdisciplinar e multiprofissional, zelando pela ética e bom convívio. Vale destacar também a importância de saber comunicar, de forma humanizada, a natureza, a gravidade e as implicações da doença ao paciente e seus familiares.

Definição de hemodinâmica e cardiologia intervencionista

Tanto a cardiologia intervencionista quanto a hemodinâmica são campos da medicina que preconizam a realização de procedimentos cardiovasculares minimamente invasivos. Sendo assim, se diferenciam das cirurgias cardíacas convencionais, com grandes cortes no paciente. Portanto, na residência médica de hemodinâmica e cardiologia intervencionista, o profissional em desenvolvimento aprenderá a utilizar cateteres no tratamento de doenças do coração e dos vasos sanguíneos.

Habilidades exigidas no primeiro ano de residência

Ao final do primeiro ano da especialização, é esperado que o cardiologista já execute uma série de atividades complexas nas áreas de cardiologia intervencionista e hemodinâmica, como domínio do acesso aos vasos sanguíneos para realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos percutâneos no sistema cardiovascular; e realização de cateterismo cardíaco direito e esquerdo, medidas de pressão invasiva, transporte de oxigênio e fluxos e cálculos de resistência vascular pulmonar e sistêmica.

Mais conteúdos abordados no primeiro ano de curso:

  • Selecionar e preparar cateteres e cordas-guia para realização de procedimentos percutâneos cardiovasculares diagnósticos e terapêuticos;
  • Dominar a realização da avaliação vascular anatômica invasiva com ultrassom intra-coronário e tomografia de coerência óptica, além de outras modalidades de imagem intravascular;
  • Fazer o reconhecimento, indicação, implantação e manejo do suporte circulatório;
  • Elaborar laudos e relatórios dos procedimentos em cardiologia intervencionista;
  • Ser capaz de manejar complicações vasculares.

Conclusão do curso de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista

Já no segundo e último ano da pós-graduação, é esperado que o cardiologista em especialização na sub-área em questão execute funções ainda mais desafiadoras, tais como dominar as intervenções coronarianas percutâneas terapêuticas nos diferentes cenários de complexidade clínica e anatômica; e tomar decisões sob condições adversas, com preparo, equilíbrio e controle emocional, exercendo liderança no processo de tomada de decisão.

Confira, abaixo, outras competências exigidas no ano final do curso de hemodinâmica e cardiologia intervencionista: 

  • Avaliar o risco dos procedimentos percutâneos terapêuticos e o melhor método de revascularização miocárdica;
  • Dominar os procedimentos de intervenção coronária terapêutica guiados por métodos de fisiologia e imagem invasiva;
  • Dominar o atendimento na insuficiência cardíaca aguda e/ou refratária, ou no choque cardiogênico, com dispositivos percutâneos de suporte circulatório;
  • Supervisionar e auxiliar os preceptores nas atividades dos treinandos do primeiro ano da especialização;
  • Contribuir em atividades de cunho acadêmico-científico e pesquisa clínica.

Conheça a BS School of Biomedicine

É importante salientar que o curso de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista — assim como os de várias outras especialidades — pode ser feito no Brasil por médicos formados no exterior. Sendo assim, se você é médico estrangeiro e quer se especializar nesta extensão da cardiologia, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine. A instituição oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas, no formato de residência médica, seguindo a legislação brasileira. 

Com a parceria de universidades nacionais, os cursos são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC), o que te permite fazer a validação do diploma em seu país de origem, ao se graduar. Você ainda terá um CRM provisório de médico no Brasil, já que os cursos da BS School of Biomedicine são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Isso te permite atuar em todas as práticas do projeto, nos hospitais em que os cursos estão vinculados.

Outros pontos de destaque: as aulas são presenciais; a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo (mais de 80% do conteúdo é de prática); e não é preciso ter aprovação no Revalida nem o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa (Celpe-Bras) para fazer as especializações que a BS oferece. 

Fonte: Ministério da Saúde