Jovem médico em especialização em cardio-oncologia atendendo paciente com câncer

A pós-graduação em cardio-oncologia é descrita pelo Ministério da Educação (MEC) como um período adicional da especialização em cardiologia. Portanto, o médico que concluiu todo o programa de aprendizado nesta especialidade pode buscar, se assim desejar, iniciar os estudos na sub-área específica, voltada ao tratamento de quadros de câncer que apresentam doenças cardiovasculares associadas. A duração da residência médica em cardio-oncologia é estimada em um ano.

Principais objetivos da especialização em cardio-oncologia

O objetivo geral do curso é habilitar cardiologistas a cuidar de pacientes oncológicos portadores de doenças cardiovasculares (ou que desenvolveram complicações cardiovasculares como consequência das terapias oncológicas), oferecendo a eles assistência médica de excelência. Já nos objetivos específicos do programa, vale destacar o intuito de desenvolver conhecimento sobre aspectos básicos de farmacologia, para reconhecer potenciais efeitos das terapias oncológicas na parte cardiovascular do paciente. 

Cuidados importantes com o paciente 

O médico cardiologista em especialização na área de cardio-oncologia deve dar ênfase a uma abordagem baseada em evidências científicas e que seja personalizada para cada paciente, com foco na busca de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e qualidade de vida. Também é fundamental que esse profissional interaja com outras especialidades e demais membros da equipe médica envolvidas na assistência ao paciente com câncer, de maneira que todos conduzam o tratamento de maneira coesa, precisa e harmônica.

Competências exigidas ao final do curso

Ao término do curso de cardio-oncologia — também descrito como ano opcional da residência em cardiologia — é esperado que o médico em especialização domine uma série de competências, como os princípios básicos da oncologia clínica, onco-hematologia, radioterapia, cirurgia oncológica e emergências oncológicas e suas repercussões sobre o sistema cardiovascular. É relevante destacar, ainda, que o profissional deve saber fazer indicações de transplante cardíaco no paciente oncológico. 

Confira, a seguir, outras exigências importantes feitas aos estudantes de cardio-oncologia que concluíram o curso:

  • Dominar o planejamento, a condução e a execução de um plano de monitoramento cardiológico envolvendo avaliação antes, durante e após o tratamento oncológico;
  • Elaborar e conduzir protocolos de cuidados com os pacientes sobreviventes de neoplasias, com foco no diagnóstico precoce da injúria ao sistema cardiovascular;
  • Dominar os princípios de radioterapia e a fisiopatologia do dano cardiovascular mediado pela radiação;
  • Atuar no atendimento das urgências e emergências oncológicas e compreender sua interação com o sistema cardiovascular;
  • Dominar o suporte para os pacientes e familiares, nos casos de medicina paliativa e de terminalidade da vida;
  • Dominar o atendimento dos pacientes com hipertensão primária e secundária, reconhecendo as particularidades dos pacientes com câncer, que possam estar contribuindo ou agravando esta condição;

Conheça a BS School of Biomedicine

É interessante destacar que o curso de cardio-oncologia, no Brasil, pode ser feito não apenas por médicos formados no país, mas também por profissionais graduados em Medicina no exterior. Sendo assim, se você é médico estrangeiro e quer estudar cardio-oncologia em território brasileiro, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine, instituição que oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas, no formato de residência médica.

Seguindo a legislação brasileira e com parceria com universidades nacionais, os cursos são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC). Isso te permite fazer a validação do diploma em seu país de origem, ao se graduar. Além disso, você tem garantido um CRM provisório de médico no Brasil, já que os cursos são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Dessa forma, é possível atuar em todas as práticas do projeto, nos hospitais em que os cursos estão vinculados.

Para fazer os cursos da BS, não é necessário ter aprovação na prova do Revalida e nem certificação de proficiência em língua portuguesa pelo Celpe-Bras. Por fim, vale ressaltar que as aulas são presenciais e que os cursos seguem a metodologia “hands on”, que estimula a aprender fazendo (mais de 80% do conteúdo é de prática).

Fonte: Ministério da Saúde