
Quando o assunto é a carreira em Medicina ou na área de saúde no geral, a capacitação dos profissionais é algo essencial. Uma das primeiras e mais evidentes etapas deste processo é a residência médica, considerada o passo natural seguinte após o término da graduação. Os médicos podem buscar, ainda, outras formas de aprofundar os conhecimentos em temas específicos dentro do seu nicho de atuação. E é justamente nessa busca que surge a dúvida em relação a que caminho tomar para se tornar um profissional mais capacitado. Afinal, o que é fellow na Medicina e qual a sua diferença para a subespecialidade?
O que é fellowship e qual a diferença
O fellowship, ou simplesmente “fellow”, é um programa de treinamento em uma subespecialidade e, portanto, é voltado para médicos que desejam seguir se aperfeiçoando dentro do seu campo. Ele também pode ser realizado por médicos que ainda não possuem uma especialização. Apesar de serem termos estritamente correlatos, fellowship e subespecialidade apresentam diferenças substanciais.
No Brasil, a subespecialidade é uma área específica de conhecimento e um objetivo a ser alcançado, enquanto o fellowship permite que o profissional tenha um conhecimento observacional. Dessa forma, enquanto subespecialidades médicas no país permitem que os participantes pratiquem sob a supervisão de preceptores, realizando, inclusive, cirurgias, no fellow eles atuam como médicos observadores.
Como funciona o fellowship na Medicina e na Odontologia
Quando falamos de subespecialização, um médico com especialização em Cardiologia, por exemplo, pode fazer uma pós-graduação em Cardiologia Intervencionista ou Cardiologia Pediátrica. Já um profissional de Odontologia especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, pode optar por fazer uma pós voltada à cirurgia ortognática ou a implantes e enxertos. Da mesma forma, um médico dermatologista pode se capacitar em cirurgia dermatológica, cirurgia capilar ou cosmiatria e estética.
Todos esses exemplos também valem para o fellowship, mas com uma clara diferença: não é necessário nenhum pré-requisito para realizá-lo. Isto é, um médico sem nenhuma especialização pode fazer, por exemplo, um fellow de Cirurgia do Ombro sem ser um ortopedista. Isso porque como irá atuar apenas na condição de observador não há nenhum risco cirúrgico para o paciente.
Área da pesquisa
Como explicado anteriormente, os participantes de programas de fellowship no Brasil não atuam de forma prática e direta em casos clínicos e cirúrgicos de complexidades variadas, mesmo acompanhados por preceptores qualificados e experientes. Todavia, além de poder observar de perto a execução de diversos procedimentos, em alguns casos o programa permite que os estudantes desenvolvam pesquisas científicas e estudos de caso, participem de publicações e assistam apresentações em congressos e jornadas médicas com profissionais referências no seu campo.
Networking
O fellowship também possibilita o networking com profissionais renomados das subespecialidades médicas em desenvolvimento, seja durante as práticas cotidianas ou em eventos. Dependendo do programa, pode haver a presença de especialistas do mundo todo, o que abre margem para criar conexões internacionais valiosas que podem render oportunidades únicas de trabalho no futuro. É importante ressaltar, no entanto, que esse benefício também é compartilhado por quem opta pela especialização.
Afinal, o que mais vale a pena?
No caso dos médicos que ainda não fizeram residência e que podem estar em dúvida quanto a qual especialidade seguir, o fellowship pode ser uma alternativa interessante para testar, observar e, com isso, decidir com mais propriedade os próximos passos da carreira na área de saúde.
Porém, a limitação de apenas poder observar é algo que não pode ser desconsiderado. Afinal, a observação não o prepara plenamente para atuar em uma nova área. Sendo assim, um curso de especialização ou subespecialização médica garante uma bagagem mais sólida e rica, pois privilegia a prática, sem abrir mão da teoria. Dessa forma, o profissional que opta pela pós-graduação médica é mais capacitado e pode atuar, após o término do curso, na especialização de sua escolha.
Conheça a BS School of Biomedicine
Se você tem formação em Medicina ou Odontologia em uma universidade do exterior e deseja fazer pós-graduação ou subespecialização no Brasil com foco em prática, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine!
A instituição de ensino oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas da Medicina e Odontologia. Os cursos funcionam no formato de residência médica, seguem a legislação brasileira, contam com parceria de universidades nacionais e são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC). Portanto, permitem fazer a validação do diploma no país de origem de cada estudante.
Os alunos recebem, ainda, um CRM provisório de médico para atuar no Brasil, já que os cursos são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Dessa forma, é possível fazer todas as práticas do projeto nos hospitais em que os cursos estão vinculados.
Não há necessidade de certificações exclusivas mais complicadas, como o Revalida ou o Celpe-Bras. Basta apresentar o diploma oficial de graduação obtido no país em que você se formou, e participar de uma entrevista com o coordenador do curso.
Por fim, vale ressaltar que as aulas são presenciais e que a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo, “botando a mão na massa”. Não por acaso, mais de 80% do conteúdo dos cursos é composto por atividades práticas.