Com duração estimada em dois anos, o curso de pós-graduação em Alergia e Imunologia tem o objetivo de formar médicos especialistas capazes de lidar com todo tipo de quadro alérgico e que afeta o sistema imunológico em adultos e crianças. Ao longo do curso, o estudante entra em contato com conteúdos teóricos e práticos com nível de exigência e complexidade que cresce de forma gradativa. Ao final de cada ano, é esperado que eles dominem uma série de competências, atestando que foram bem preparados.
O que esperar do médico na especialização em Alergia e Imunologia?
O alergista e imunologista em formação deve utilizar ferramentas clínicas e exames complementares ao diagnóstico das doenças alérgicas e imunológicas em uma abordagem integral e individualizada, respeitando as particularidades de cada paciente. Também está entre os objetivos do curso formar profissionais capazes de estabelecer relações respeitosas com os pacientes e seus familiares, além dos demais profissionais que atuam na área da saúde.
Início da formação em Alergia e Imunologia
No primeiro ano da especialização, o foco está em compreender os fundamentos e princípios da alergia e imunologia e se familiarizar com as principais ferramentas e métodos clínicos utilizados no manejo das doenças alérgicas e imunológicas mais prevalentes. Portanto, é preciso, por exemplo, dominar as bases da imunologia, compreendendo e analisando a organização do sistema imune, os princípios básicos da resposta imune e os mecanismos de doenças que envolvem esse sistema.
Mais competências exigidas no primeiro ano do curso de Alergia e Imunologia:
- Estimar a epidemiologia nacional e mundial das doenças alérgicas;
- Saber quais são os principais alérgenos e agentes desencadeantes de sintomas (poluentes, agentes irritantes e infecciosos) prevalentes nas diversas regiões do país;
- Analisar e dominar as bases fisiopatológicas das principais doenças alérgicas (rinite alérgica, conjuntivite, asma, dermatite de contato, alergia a medicamentos, alergia alimentar, etc.;
- Conduzir investigação de pacientes adultos e infantis com infecções respiratórias e dermatológicas recorrentes;
- Indicar, avaliar e realizar testes de função pulmonar, bronco-provocação e provocação nasal
Conclusão do curso de pós-graduação
Já no segundo ano e último ano da residência médica, o médico alergista e imunologista em formação deve consolidar as competências de conhecimento, atitudes e habilidades na área da Alergia e Imunologia com a execução de atividades que demandem maior grau de responsabilidade, cuidado e atenção. Nessa etapa da especialização, exige-se, por exemplo, o domínio do diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas, complicações e comorbidades mais prevalentes em todas as faixas etárias.
Outros temas cobrados no último ano da pós-graduação:
- Dominar as medidas de prevenção primária, secundária e terciária em relação às doenças alérgicas;
- Avaliar, indicar e administrar imunobiológicos e imunossupressores em pacientes com doenças alérgicas graves;
- Compreender e estimar a imunização ativa em pacientes com doenças alérgicas e imunodeficiências;
- Indicar, acompanhar e realizar a aplicação de imunoglobulina e outros imunobiológicos;
- Estimular a capacidade crítica e reflexiva da atividade médica, no âmbito da Alergia e Imunologia, considerando-a em seus aspectos científicos, éticos e sociais.
Conheça a BS School of Biomedicine
Assim como em outros cursos de pós-graduação no Brasil, a especialização em Alergia e Imunologia realizada no país pode ser cursada por médicos formados em universidades do exterior. Portanto, se você é médico estrangeiro e deseja se tornar alergista e imunologista no Brasil, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine.
A instituição oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas da Medicina, com cursos que funcionam no formato de residência médica, seguem a legislação brasileira e contam com parceria de universidades nacionais. Como os cursos são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC), dá para fazer a validação do diploma em seu país de origem.
Você recebe, ainda, um CRM provisório de médico para atuar no Brasil, já que os cursos são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Dessa forma, é possível fazer todas as práticas do projeto nos hospitais em que os cursos estão vinculados.
Não há necessidade de certificações mais complicadas, como o Revalida ou o Celpe-Bras. Basta apresentar um diploma comprovando a graduação em Medicina em seu país de origem para ter acesso aos cursos da BS.
Por fim, vale ressaltar que as aulas são presenciais e que a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo (mais de 80% do conteúdo é de prática).
Fonte: Ministério da Educação