
A pós-graduação em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – ou simplesmente Cirurgia Bucomaxilofacial – é destinada, majoritariamente, aos profissionais graduados em Odontologia, embora médicos formados em Cirurgia Dentária em faculdades dos EUA também possam realizar a especialização, assim como profissionais graduados em Medicina Dentária em universidades da União Europeia. Com duração estimada em três anos (seis períodos), a especialização fornece aos dentistas e médicos o conhecimento e a técnica necessários para diagnosticar e tratar as doenças, traumatismos, lesões e anomalias (congênitas e adquiridas) que afetam os ossos, anexos e cavidades do aparelho mastigatório.
Atuação do profissional especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial
Portanto, o cirurgião bucomaxilofacial atua na região da boca, maxilares e face dos pacientes, realizando procedimentos que promovem a correção de deformidades, o tratamento de disfunções e a reconstrução de estruturas faciais (com enxertos ósseos e implantes dentários, se necessário). A cirurgia ortognática é um exemplo importante nesse sentido: ela corrige e reposiciona a relação dos maxilares, o que traz ganhos em funcionamento orofacial, além de maior harmonia e melhores proporções do rosto.
Principais quadros e sintomas tratados nesta área da saúde
Os problemas tratados pelas cirurgias bucomaxilofaciais vão desde falta de crescimento mandibular (retrognatismo) ou excesso de crescimento (prognatismo), passando por fraturas faciais, oclusão (mordida) inadequada, até cistos e tumores benignos. Os sintomas gerais envolvidos são dores na face, estalos e zumbidos ao abrir e fechar a boca, dificuldade de mastigar, engolir, respirar e falar, além de baixa autoestima em função da estética.
Especialização em Cirurgia Bucomaxilofacial
Durante a residência de bucomaxilofacial, os estudantes realizam diversas atividades práticas, mas também há atividades teóricas importantes, como aulas expositivas, grupos de discussão e seminários realizados com a participação de tutores, preceptores, professores e residentes experientes. Dentre as atividades práticas do curso de bucomaxilofacial, vale destacar a execução de algumas cirurgias, como:
- Cirurgia dos tecidos moles da boca;
- Cirurgias reconstrutivas dos maxilares e face;
- Cirurgias em implantodontia;
- Cirurgia das fraturas do esqueleto facial;
- Cirurgia para correção das deformidades dento-esqueléticas faciais;
- Cirurgia dos cistos e tumores benignos da boca e face.
Confira, a seguir, outras cirurgias e atividades previstas no programa da pós-graduação:
- Cirurgia de dentes erupcionados e inclusos;
- Tratamento das infecções odontogênicas;
- Cirurgia parendodôntica;
- Atendimento emergencial ao paciente traumatizado de face;
- Cirurgia pré-protética;
- Atendimento dos acidentes e complicações em cirurgia odontológica;
- Cirurgias da articulação temporomandibular.
É importante ressaltar, ainda, que as cirurgias ambulatoriais são realizadas pelos médicos em especialização, sempre levando em conta a complexidade do procedimento e a capacidade de cada um para executá-las. Já os procedimentos cirúrgicos hospitalares são realizados exclusivamente pelos residentes mais experientes (R3), sempre sob anestesia geral; os residentes R1 e R2 só podem atuar nestas cirurgias como auxiliares.
Conheça a BS School of Biomedicine
Se você é um profissional estrangeiro da área e deseja fazer especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, ou em outras pós-graduações de Odontologia e Medicina no Brasil, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine!
Trata-se de uma instituição de ensino que oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas da Medicina e Odontologia, com cursos que funcionam no formato de residência médica, seguem a legislação brasileira, contam com parceria de universidades nacionais e são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC). Portanto, permitem fazer a validação do diploma no país de origem de cada estudante.
Os alunos recebem, ainda, um CRM provisório de médico para atuar no Brasil, já que os cursos são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Dessa forma, é possível fazer todas as práticas do projeto nos hospitais em que os cursos estão vinculados.
Não há necessidade de certificações exclusivas mais complicadas, como o Revalida ou o Celpe-Bras. Basta apresentar o diploma oficial de graduação obtido no país em que você se formou, e participar de uma entrevista com o coordenador do curso.
Por fim, vale ressaltar que as aulas são presenciais e que a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo, “botando a mão na massa”. Não por acaso, mais de 80% do conteúdo dos cursos é composto por atividades práticas.
Fonte: Ministério da Educação