
A pós-graduação em Patologia Clínica é destinada a médicos que desejam atuar em âmbito laboratorial — não por acaso o curso também é conhecido como Medicina Laboratorial. Portanto, os estudantes aprendem a interpretar exames, realizar procedimentos técnicos complexos e gerenciar laboratórios. Com duração de dois a três anos, a especialização, no Brasil, atende não apenas os profissionais graduados em universidades nacionais, mas também se estende aos médicos formados fora do país.
Possibilidades de atuação dentro da especialidade de Patologia Clínica
Durante o curso, o médico em especialização é preparado para atuar em diferentes segmentos do campo da Patologia Clínica. Alguns exemplos são: laboratório clínico hospitalar ou ambulatorial; serviços de apoio diagnóstico; instituições de ensino, pesquisa e extensão; indústria de equipamentos, materiais e insumos para laboratório; agências transfusionais e banco de sangue; e diagnóstico médico (clínicas de infertilidade, centros de triagem neonatal e centros toxicológicos, por exemplo).
Primeiros passos no curso de Patologia Clínica
No primeiro ano do curso de Patologia Clínica, os estudantes aprendem, dentre outras coisas, a analisar os custos dos procedimentos laboratoriais e a utilizá-los em benefício do paciente, assim como aprendem o manuseio e uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs). O domínio de normas de biossegurança, medidas de proteção contra doenças transmissíveis e condutas diante de acidentes com materiais biológicos são outros temas comuns nesse estágio da pós-graduação.
Patologia Clínica: especialidade se dá em ambiente ambulatorial e hospitalar
Já no segundo ano da especialização em patologia clínica, são cobradas competências como domínio e execução das técnicas de coleta, transporte, conservação e preparo das amostras biológicas diversas; e análise das características e particularidades das diversas amostras biológicas (natureza, volume, critério de rejeição da amostra, acondicionamento, estabilidade, etc.). O domínio do atendimento aos pacientes e familiares na coleta laboratorial, em ambiente ambulatorial e hospitalar também é essencial nesta estapa.
Conclusão da especialização em Patologia Clínica
O terceiro e último ano da pós-graduação é marcado por práticas ligadas ao domínio de normas de biossegurança e de prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde; e ao domínio da indicação médica dos exames laboratoriais, com base na relação custo/benefício, racionalidade e evidência científica adequadas, por exemplo. No final do curso, os alunos também atuam na verificação e validação de métodos, comparabilidade entre equipamentos, controle interno da qualidade e avaliação externa da qualidade.
Conheça a BS School of Biomedicine
Se você tem formação em Medicina em uma universidade do exterior e deseja fazer uma pós-graduação em Patologia Clínica, em outra área da Medicina ou em Odontologia no Brasil, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine!
A instituição de ensino oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas da Medicina e Odontologia, incluindo em especialização em Cirurgia do Joelho, em Cirurgia do Quadril e em Cirurgia do Ombro. Os cursos que funcionam no formato de residência médica, seguem a legislação brasileira, contam com parceria de universidades nacionais e são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC). Portanto, permitem fazer a validação do diploma no país de origem de cada estudante.
Os alunos recebem, ainda, um CRM provisório de médico para atuar no Brasil, já que os cursos são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Dessa forma, é possível fazer todas as práticas do projeto nos hospitais em que os cursos estão vinculados.
Não há necessidade de certificações exclusivas mais complicadas, como o Revalida ou o Celpe-Bras. Basta apresentar o diploma oficial de graduação obtido no país em que você se formou, e participar de uma entrevista com o coordenador do curso.
Por fim, vale ressaltar que as aulas são presenciais e que a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo, “botando a mão na massa”. Não por acaso, mais de 80% do conteúdo dos cursos é composto por atividades práticas.
Fonte: Ministério da Educação