
A pós-graduação em Endoscopia Digestiva habilita médicos para a realização de um exame específico no trato gastrointestinal, que permite ver o interior do esôfago, estômago e a primeira parte do intestino delgado (duodeno) com o auxílio de um tubo flexível com uma câmera (endoscópio). O curso exige as seguintes especializações como pré-requisito: Endoscopia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Gastroenterologia, Coloproctologia ou Cirurgia Geral.
Curso de Endoscopia Digestiva no Brasil tem as portas abertas para médicos formados no exterior
A especialização desenvolve, ainda, a capacidade de método diagnóstico e terapêutico das doenças do trato gastrointestinal mais prevalentes, seja em crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Ao longo dos dois anos de curso, os participantes atuam em cenários de prática ambulatorial e hospitalar, realizando procedimentos de endoscopia digestiva alta e baixa, de média e alta complexidade. No Brasil, há cursos de Endoscopia Digestiva voltados para médicos formados no exterior (sejam eles estrangeiros ou não), que se destacam por uma metodologia que privilegia a prática.
Primeiros passos no curso de Endoscopia Digestiva
No primeiro ano da residência médica, os estudantes aprendem a dominar diversas técnicas, como as de manejo das vias aéreas; de anestesia tópica; de coleta de material durante o procedimento endoscópico; de passagem de sondas por endoscopia, tanto com finalidade de alimentação como para descompressão do trato gastrointestinal; de tratamento de varizes de esôfago e estômago; e de coleta de imagem para documentação e redação do laudo objetivo.
Mais competências esperadas no início da pós-graduação:
- Compreender as indicações e contraindicações da técnica de ressecção submucosa;
- Dominar o conhecimento e execução do incremento de imagem avançado, como cromoscopia, imagem ampliada ou magnificação de imagem;
- Realizar a indicação e coleta de material para diagnóstico e acompanhamento de doenças específicas, tais como infecção pelo Helicobacter pylori, gastrite atrófica, linfomas, doença celíaca, doença inflamatória intestinal e tumores do trato gastrointestinal;
- Desenvolver um relacionamento respeitoso, profissional e humanizado com a equipe de saúde, pacientes e familiares;
- Valorizar o acompanhamento do paciente da internação até a alta hospitalar, produzindo relatório específico para continuidade terapêutica quando necessário.
Conclusão da pós-graduação médica
Já no segundo e último ano do curso, é cobrado o domínio de técnicas ainda mais avançadas, como ablação da mucosa do trato gastrointestinal; colangiopancreatografia retrograda endoscópica; ecoendoscopia; enteroscopia assistida por balão; enteroscopia por cápsula; endoscopia pediátrica; mucosectomias para lesões maiores que 20 mm; dissecção submucosa endoscópica; e passagem de próteses metálicas.
Outros temas abordados no final da especialização:
- Dominar a manipulação de acessórios de corte, de apreensão e dissecção;
- Aplicar os conceitos de rastreio e vigilância do câncer colorretal;
- Dominar as indicações e particularidades do exame de colonoscopia na Doença Inflamatória Intestinal;
- Executar as indicações e contraindicações dos procedimentos de endoscopia digestiva alta e baixa;
- Produzir um trabalho científico e apresentá-lo em congresso médico, publicá-lo em revista científica ou apresentá-lo publicamente em forma de monografia.
Conheça a BS School of Biomedicine
Se você é médico estrangeiro e deseja se especializar em Endoscopia Digestiva ou em outras pós-graduações médicas no Brasil, vale a pena conhecer a BS School of Biomedicine!
Trata-se de uma instituição de ensino que oferece programas internacionais de pós-graduação e especialização nas mais variadas áreas da Medicina, com cursos que funcionam no formato de residência médica, seguem a legislação brasileira, contam com parceria de universidades nacionais e são cadastrados e aprovados no Ministério da Educação (MEC). Portanto, permitem fazer a validação do diploma no país de origem de cada estudante.
Os alunos recebem, ainda, um CRM provisório de médico para atuar no Brasil, já que os cursos são reconhecidos pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CRM/RJ). Dessa forma, é possível fazer todas as práticas do projeto nos hospitais em que os cursos estão vinculados.
Não há necessidade de certificações exclusivas mais complicadas, como o Revalida ou o Celpe-Bras. Basta apresentar o diploma oficial de graduação em Medicina obtido no país em que você se formou.
Por fim, vale ressaltar que as aulas são presenciais e que a metodologia utilizada é a “hands on”, que estimula a aprender fazendo, “botando a mão na massa”. Não por acaso, mais de 80% do conteúdo dos cursos é composto por atividades práticas.
Fonte: Ministério da Educação